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Mancha  Limitrofe

Mancha Limítrofe

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            Corpos de cor que se aproximam, mais não se contaminam nem se tocam, um recorte, um detalhe, um limite, um duto, uma veia. A série mancha limítrofe é a pintura dos corpos de cor que flutuam em um meio; um trabalho sobre relações intercorporeas.


            A terra, corpo celeste, o limite que se dá entre a superfície terrestre e o infinito céu, a atmosfera é o que nos separa do cosmos, mas ainda estamos nele. Observando o horizonte é possível entender a linha tênue que existe entre a superfície em que habitamos e todo um outro espaço que desconhecemos.


            A série Mancha Limítrofe é sobre materializar manchas de cor que não se tocam, desenhar a fresta, o limite, o espaço que existe entre.


            Duas manchas que em seu diálogo próximo, e ao mesmo tempo distantes, formam a conversa que é a ausência de matéria, o desenho surge do limite entre um corpo e outro.

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pintura/desenho
guache,acrílica, pastel seco, sob papel
105cm x 125cm
2017-2018
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